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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Maria, a adolescente rebelde

Era uma menina chamda Maria. Morava com seus pais Pedro e Laura e sua avó Helena. Eles eram muito felizes.

Um dia, por causa de uma enfermidade cruel seu pai se foi para nunca mais voltar. Fez a última viagem que todo ser humano tenta impedir. Desde que seu pai morreu, a vida de Maria não foi mais a mesma. A rebeldia de adolescente apareceu muito mais do que deveria. Além das constantes respostas irônicas à mãe e a avó, batia nos irmãos mais novos. Virou realmente uma menina rebelde.

Certo dia, quando Maria ia para a escola, encontrou-se com um jovem e o mesmo lhe ofereceu algo que ela não conhecia. Tratava-se de um tipo de cigarro, era um cigarro de maconha. Obedecendo a sua rebeldia, ela logo aceitou a oferta, fato este que contribuiu para um costume doentio. A menina vivou-se ao uso da droga. 
Todos os dias ela usava, juntamente com  o jovem fazia de tudo para conseguir adquirir a mercadoria proibida. 
Pouco a pouco, Maria dilacerava sua vida e, de tanto usar a maconha e se tornar dependente, quando o mesmo jovem que lhe oferecera no primeiro dia a primeira droga lhe ofereceu o maldito crack ela não hesitou e logo aceitou usar. A verdade é que o jovem que lhe introduziu ao vício era ao mesmo tempo usuário e traficante. Maria contraiu uma dívida enorme com ele, pois n]ao tinha emprego nem tinha outra forma de arranjar dinheiro para comprar o produto do seu vício. 
Quando a dívida se estendeu, a vida daquela adolescente se transformou num inferno. Todos os dias ela era cobrada pelo jovem que lhe vendera. Apesar de ela sempre responder que não tinha como pagá-lo, ele não cessava as cobranças e chegou a ameaçá-la de morte. 
Depois de ameaçada, Maria sentiu-se sem ter o que fazer e seu caminhon foi ficando cada vez mais curto para o fundo do poço. Ela furtou vários eletrodomésticos de sua própria casa e entregou ao jovem traficante como acerto da dívida. Foi na descoberta do roubo de sua filha à sua própria residência que a mãe de Maria descobriu que esta era viciada em drogas. 
Tentou ajudá-la, conversou com ela sobre a possibilidade de tratamento, mas a menina não aceitou. A dependência química já havia tomado de contqa do seu organismo e era mais forte que sua própria consciência. Tanto que depois de pagar a primeira dívida, Maria começou novamente a comprar drogas ao mesmo jovem, contraindo assim uma dívida maior do que a primeira. 
Novamente o inferno de cobranças começa, e como Maria já não tinha mais o que roubar da sua casa para pagar as dívidas e agora ela se encontrava numa situação muito difícil. Tanto que ela já não saia mais de casa com medo de se encontrar com o jovem a quem devia. 
Mas, certo dia ela foi ao mercado e o encontrou. Ele  logo o abordou no meio da rua. Ela não teve como escapar. Em resposta às constantes cobranças ameaçadoras, a jovem lhe pedia um tempo, dizia que ia trabalhar, mas não era atendida, nem mesmo ouvida. O traficante teve como última palavra: "não dá mais para esperar". Depois de dizer isto, desferiu cinco tiros naquela jovem finalizando todas as suas esperanças, seus sonhos, mas também seus maiores conflitos. Confirmou-se naquele momento a certeza de que a rebeldia de uma adolescente não temnenhum valor moral, social e cultural para a vida humana. Maria morreu por não controlar seu ego rebelde. 
Sua mãe chorou, sentiu a perda da filha como a perda da propria vida naquele lugar. Pegou todas as suas coisas, a sua vida e foi embora com a avó de Maria para outro lugar. 


Por Valéria Vitória 
8º Ano - CAIC

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